David Cury vive e trabalha no Rio de Janeiro. Estou fazendo as sessões com ele no Ateliê de Norma Mieko, no Leblon. São sessões fantásticas, e você já vai ver o produto disto em breve na minha próxima exposição, em outubro. Há vagas para a próxima sessão de outubro, interessados podem saber mais sobre as sessões com Davi Coury aqui.
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Mas se você ainda não o conhece, aqui está o breve histórico da trajetória do artista, fornecido pelo site do PIPA.:
Nos últimos anos, David Cury vem desenvolvendo instalações e intervenções de acentuada ambivalência, articulando questões intrínsecas da arte com outras diretamente associadas à vida de hoje.
Desde Para a inclusão social do Crime (Sala Lygia Clark/Funarte, Rio de Janeiro, 2003), em Há vagas de coveiro para trabalhadores sem-terra (Carreau du Temple, Paris, 2005), Paradeiro (Estação Barão de Mauá-Leopoldina, Rio, 2006) e na recente Hydrahera (Morro da Conceição, Rio, 2008), seus trabalhos preservam considerável margem ensaística em relação aos projetos originais. Isto quer dizer que, durante mesmo o processo de execução ou (re)montagem, eles podem variar em materialidade, estruturação e escala.
Intitulada Antônio Conselheiro não seguiu o conselho, a mostra individual que realizou no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro de agosto a outubro de 2009 teve como eixo temático os conflitos fundiários no Brasil. Ela reuniu duas instalações e uma intervenção (sobre parede medindo cerca de 8m x 30m) que cruzam referências seminais da arte contemporânea com reincidências da história social brasileira. Episódios emblemáticos da questão agrária local (Canudos, Eldorado dos Carajás, Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra) resultam ali em abstrações de dimensões públicas e assumido caráter de situação: prementes e instáveis em um limite, inevitáveis e persuasivas em outro.
Em 2010, é artista participante da 29a Bienal Internacional de São Paulo, com a instalação Antônio Conselheiro não seguiu o conselho, e integra a mostra Coleção Gilberto Chateaubriand/Aquisições 2007-2010, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
No ano de 2009, realiza mostra individual (consistindo de duas instalações e uma intervenção) no Espaço Monumental do MAM-Rio, intitulada Antônio Conselheiro não seguiu o conselho.
Em 2008, realiza a intervenção Hydrahera no Morro da Conceição, no Rio de Janeiro, e integra Provas de artistas: impressões, na Galeria Oeste, em São Paulo.
Em 2007, realiza a mostra individual O fogo é sombra, na Galeria Oeste, em São Paulo, e integra a intervenção coletiva ‘Associados’, no Rio de Janeiro, com Viropticals.
Durante 2006, realiza a intervenção Paradeiro na Estação Barão de Mauá-Leopoldina, no Rio de Janeiro, e integra as mostras 10+1: os anos recentes da arte brasileira (Instituto Tomie Ohtake, São Paulo), Grandes formatos (MAM-Rio) e É hoje na arte brasileira contemporânea/Coleção Gilberto Chateaubriand no Santander Cultural, em Porto Alegre, com a instalação Todos os homens dormiram com suas mães. Algumas mulheres, com seus pais.
No ano de 2005, realiza a intervenção Há vagas de coveiro para trabalhadores sem-terra, no Carreau du Temple, em Paris, e integra a mostra ‘EAV 30 Anos’ com a instalação Antônio Conselheiro não seguiu o conselho, na Funarte/Palácio Gustavo Capanema, Rio de Janeiro. Integra as mostras Arte brasileira hoje/Coleção Gilberto Chateaubriand e Chroma, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, e o evento ‘Pyrata’, com a performance Time-out, na estação de passageiros e barcas Rio-Niterói, na praça XV. Também no Rio, realiza a mesma performance na Escola de Artes Visuais do Parque Lage.
Em 2004, faz a individual de pintura Os dias em claro, na Galeria Anita Schwartz, as instalações Todos os homens dormiram com suas mães. Algumas mulheres, com seus pais, no Paço Imperial, e Homens mentem porque mulheres confessam, no Arquivo Geral do Jardim Botânico, todas no Rio de Janeiro.
Entre 2003 e 2004, realiza a intervenção Para a inclusão social do Crime, na galeria Lygia Clark/Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro, e exibe a instalação As mulheres existem para que os homens se meçam, no Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador.
Durante 2001, integra a mostra ‘Nova Orlândia’, no Rio de Janeiro, com a intervenção As meninas não medem esforços, e realiza a individual de pintura O acaso joga fechado, no Paço Imperial do Rio de Janeiro.
Em 2000, faz a individual de pintura Impurezas são incontroláveis, no Centro Cultural São Paulo (SP), e a intervenção Death by meter/Não há nenhum lugar aqui, no Alpendre, em Fortaleza.
Participa, entre outras, das mostras Tudo é Brasil, no Paço Imperial do Rio de Janeiro e Instituto Itaú Cultural de São Paulo (2004-2005); Arquivo geral, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro (2004); Investigações 1 e Repertórios alternativos, no Instituto Itaú Cultural de São Paulo, em Brasília, Belo Horizonte e São Paulo (1999-2000); Disposição, na Fundição Progresso, Rio de Janeiro (1999); Art contemporaine du Brèsil, no Museu Sürsock, em Beirute (1997); The Brazilian northeast contemporary art, na Liberty St. Gallery, em Nova York (1996). Em 1994, é selecionado pelo The Tamarind Institute (EUA) para o Programa The art of the Americas e realiza a individual de pintura Mental Eyes, na The Cafe Gallery, em Albuquerque, Novo México. Em 1993, participa de Sechs aus Rio, na Maerz Gallery, em Linz, Áustria, e do XIII salão nacional de artes plásticas, da Fundação Nacional de Arte, no Palácio Gustavo Capanema, Rio de Janeiro.
Mostras Individuais Recentes:
2009 – Antônio Conselheiro não seguiu o conselho (consistindo de instalação homônima, da intervenção Eis o tapete vermelho que estendeu o Eldorado aos carajás e da instalação Há vagas de coveiro para trabalhadores sem-terra), Espaço Monumental do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
2007 – O fogo é sombra (pintura/instalação), Galeria Oeste, São Paulo.
Mostras Coletivas Recentes:
2010 – 29ª Bienal Internacional de São Paulo, com a instalação Antônio Conselheiro não seguiu o conselho, São Paulo.
Coleção Gilberto Chateaubriand/Aquisições 2007-2010, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
2008 – Morro da Conceição, com a intervenção Hidrahera, Rio de Janeiro.
Provas de artistas: impressões, Galeria Oeste, São Paulo.
2007 – Associados, com a intervenção Viropticals, rua Jornalista Orlando Dantas nº 53, Rio de Janeiro.
Programas e Premiações
- Programa Projéteis da Arte Contemporânea/Funarte
(realização da intervenção Para a inclusão social do crime)
Galeria Lygia Clark/Funarte, Palácio Gustavo Capanema, Rio de Janeiro, 2003
- Prêmio-aquisição do Museu de Arte Moderna da Bahia
(para a instalação As mulheres existem para que os homens se meçam)
MAM-BA, Solar do Unhão, Salvador, 2003
- Programa Novos Rumos
(Mapeamento da produção de arte contemporânea brasileira/Mostras itinerantes)
Instituto Itaú Cultural, São Paulo, 1999-2000
- Programa Uniarte/ Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Prêmio Bolsa-ateliê)
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1996
- Programa The Art of the Americas/The Tamarind Institute
(Prêmio realização da mostra individual Mental Eyes)
The Cafe Gallery, Albuquerque, Novo México (EUA)
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