Coluna de Kátia Velo: A história da arte brasileira no acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo

Cosac Naify lança, em parceria com a Pinacoteca do Estado e a Imprensa Oficial, o livro Arte Brasileira na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Dia 27 de março, às 11 horas, na Pinacoteca do Estado.


A Cosac Naify, em parceria com a Pinacoteca do Estado e a Imprensa Oficial, lança Arte brasileira na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Organizado pela crítica Taísa Palhares, o livro reúne ensaios inéditos assinados por 16 dos mais importantes historiadores e críticos de arte do país. Os textos traçam um panorama inédito da arte no Brasil a partir do acervo do museu, que conta com mais de 7 mil obras, do século XIX a contemporâneos.

Os ensaios resultam de uma série de conferências realizadas em 2003 como parte do projeto “A história da arte brasileira no acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo”. O material reunido agora na publicação é acompanhado de biografias condensadas de cada artista, o que o torna uma ferramenta fundamental para a compreensão das artes visuais no Brasil.



De Pedro Alexandrino a Flávio de Carvalho. De Almeida Júnior a Candido Portinari.
Com informações acessíveis tanto a leigos interessados na história da arte brasileira até os já familiarizados com o assunto, o livro cobre um período que vai do século XIX aos anos 1940, com obras de artistas como Almeida Júnior, Pedro Alexandrino, Eliseu Visconti, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Candido Portinari, Lasar Segall, Flávio de Carvalho, Rodolfo Bernardelli, Pedro Américo, Victor Brecheret e Di Cavalcanti.


Completam a publicação um texto sobre a Academia e a pintura no século XIX e outro sobre o próprio edifício do museu, projetado por Ramos de Azevedo e restaurado por Paulo Mendes da Rocha entre 1994 e 1998. Para a presente edição, foi organizado também um breve histórico sobre o percurso das obras dentro da instituição, o que revela histórias curiosas sobre a aquisição das obras do acervo: a doação de Tropical (1917), de Anita Malfatti, foi feita quando a artista era bolsista do Pensionato Artístico do Estado. Já Mestiço (1934), de Portinari, primeira obra modernista adquirida por uma instituição pública no Brasil, foi comprada por indicação de Mário de Andrade.

Marcelo Araujo, diretor da Pinacoteca do Estado, lembra na introdução que Arte Brasileira... funciona como “um convite ao leitor: a (re)descoberta do prazer do contato com as obras de arte”.
Ao final da leitura, a qualidade dos textos torna inevitável e intensa a vontade de visitar a instituição com o livro, que abre novas perspectivas sobre o acervo e a trajetória da arte brasileira.


27 de março - 11 às 14 horas
Pinacoteca do Estadon de São Paulo
Praça da Luz, 2 – 11 3324 1000
Aberta de terça a domingo, das 10 às 18h
R$ 6,00 e R$ 3,00 (meia). Grátis aos sábados
Mais informações: www.pinacoteca.org.br

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