Geografia do sentimento
O trabalho dos artistas aqui representados não busca a desmaterialização da arte, mas a investigação de outras propostas de materialização, como paisagem como tempo-espaço ou paisagem fragmentada na memória pós moderna, ou ainda, a paisagem orgânica, onde as cidades tomam vida a partir do lixo orgânico em fusão com cimento e concreto. A paisagem no mundo moderno pode ser estruturada e organizada para além da sensibilidade e origem e transformada em sistema de signos. Porém, mesmo mediante o espaço construído o homem acolherá as modificações que se impõem ao seu olhar. Isto é suficiente para que ocorra a paisagem. Nesta exposição, a paisagem nasce da experiência atemporal articulada ao movimento da sensibilidade, como uma narrativa, como diz Benjamin: “o nome das ruas deve soar como o estalar do graveto seco ao ser pisado, e as vielas do centro da cidade devem refletir as horas do dia tão nitidamente como um desfiladeiro”. É sobre as paisagens que construímos nossa geografia do sentimento, nossos mapas de afeto. A paisagem natural ainda é uma paisagem construída pelo olhar do artista. Todos nós temos florestas densas e praias virgens dentro de nós, castelos medievais , lindos campos e savanas quentes em nossa alma. A exposição nos lembra que podemos ter um muro de lamentações, mas temos também a Cidade de Deus.
Lya Alves
Geography of Feeling
The work of the artists represented does not seek the dematerialization of art, but the investigation of other proposed embodiment, such as landscape or space-time landscape fragmented in memory postmodern, or even the organic landscape, where cities come alive from organic waste blended with cement and concrete. The landscape in the modern world can be structured and organized than the sensitivity and source and transformed into a system of signs. But even through the built man accommodate the changes required to your look. In this exhibition, the landscape is born of experience timeless articulated movement of the sensitivity, as a narrative, as Benjamin said: "The street names should sound like the snapping of dry twigs to be stepped on, and the alleys of the city center should reflect the hours of the day as clearly as a canyon. It's about the landscapes we build our sense of geography, our maps of affection. The natural landscape is still a landscape built by the artist's eye. We all have dense forests and pristine beaches within us, medieval castles, beautiful fields and grasslands in warm our souls. The exhibition reminds us that we can have a wailing wall, but we also have the City of God.
Geografia do sentimento
O trabalho dos artistas aqui representados não busca a desmaterialização da arte, mas a investigação de outras propostas de materialização, como paisagem como tempo-espaço ou paisagem fragmentada na memória pós moderna, ou ainda, a paisagem orgânica, onde as cidades tomam vida a partir do lixo orgânico em fusão com cimento e concreto. A paisagem no mundo moderno pode ser estruturada e organizada para além da sensibilidade e origem e transformada em sistema de signos. Porém, mesmo mediante o espaço construído o homem acolherá as modificações que se impõem ao seu olhar. Isto é suficiente para que ocorra a paisagem. Nesta exposição, a paisagem nasce da experiência atemporal articulada ao movimento da sensibilidade, como uma narrativa, como diz Benjamin: “o nome das ruas deve soar como o estalar do graveto seco ao ser pisado, e as vielas do centro da cidade devem refletir as horas do dia tão nitidamente como um desfiladeiro”. É sobre as paisagens que construímos nossa geografia do sentimento, nossos mapas de afeto. A paisagem natural ainda é uma paisagem construída pelo olhar do artista. Todos nós temos florestas densas e praias virgens dentro de nós, castelos medievais , lindos campos e savanas quentes em nossa alma. A exposição nos lembra que podemos ter um muro de lamentações, mas temos também a Cidade de Deus.
Lya Alves
O trabalho dos artistas aqui representados não busca a desmaterialização da arte, mas a investigação de outras propostas de materialização, como paisagem como tempo-espaço ou paisagem fragmentada na memória pós moderna, ou ainda, a paisagem orgânica, onde as cidades tomam vida a partir do lixo orgânico em fusão com cimento e concreto. A paisagem no mundo moderno pode ser estruturada e organizada para além da sensibilidade e origem e transformada em sistema de signos. Porém, mesmo mediante o espaço construído o homem acolherá as modificações que se impõem ao seu olhar. Isto é suficiente para que ocorra a paisagem. Nesta exposição, a paisagem nasce da experiência atemporal articulada ao movimento da sensibilidade, como uma narrativa, como diz Benjamin: “o nome das ruas deve soar como o estalar do graveto seco ao ser pisado, e as vielas do centro da cidade devem refletir as horas do dia tão nitidamente como um desfiladeiro”. É sobre as paisagens que construímos nossa geografia do sentimento, nossos mapas de afeto. A paisagem natural ainda é uma paisagem construída pelo olhar do artista. Todos nós temos florestas densas e praias virgens dentro de nós, castelos medievais , lindos campos e savanas quentes em nossa alma. A exposição nos lembra que podemos ter um muro de lamentações, mas temos também a Cidade de Deus.
Lya Alves
Geography of Feeling
The work of the artists represented does not seek the dematerialization of art, but the investigation of other proposed embodiment, such as landscape or space-time landscape fragmented in memory postmodern, or even the organic landscape, where cities come alive from organic waste blended with cement and concrete. The landscape in the modern world can be structured and organized than the sensitivity and source and transformed into a system of signs. But even through the built man accommodate the changes required to your look. In this exhibition, the landscape is born of experience timeless articulated movement of the sensitivity, as a narrative, as Benjamin said: "The street names should sound like the snapping of dry twigs to be stepped on, and the alleys of the city center should reflect the hours of the day as clearly as a canyon. It's about the landscapes we build our sense of geography, our maps of affection. The natural landscape is still a landscape built by the artist's eye. We all have dense forests and pristine beaches within us, medieval castles, beautiful fields and grasslands in warm our souls. The exhibition reminds us that we can have a wailing wall, but we also have the City of God.
Lya Alves
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