o furioso vento que se formava no litoral
Eu vi oque virá
Agua salgada.
Àgua do mar.
A terra vai chorar o sangue inocente.
Porque crianças morrerão.
Ouvirei gritos pelas ruas: alarido e confusão
O ano do leviatã chegou.
Falsidade, mesquinharia e alienação.
O mesmo que matou as crianças no Egito
O mesmo que ordenou o infanticídio em Jerusalém
O mesmo que ateou fogo em Roma
O rebelde, egoísta, vaidoso e debochado
Construindo sua sodoma
Quem poderá contra ele?
Animal marinho, vem do mar, vem pelo mar
A antítese do jubileu
Pôs a isca no anzol e você mordeu
Caiu na rede e depois morreu
Ele te processará
Revolverá toda sua lama
Manchará a tua cama
E destruirá oque você ama
Te envolverá em bruta trama.
Desmontará famílias
Pai contra filho, filho contra pai
traição, engano, dissolução,
uma faca nas suas costas é oque te espera
Como ferramenta de gratidão
Ele destruiu as civilizações pré-colombianas
Frio e calculista, a política, economia estão a seu favor
Você nunca o vencerá, ele é maior do que você.
Pedófilo, perverso, caluniador, cruelDespreza todos e pisará na sua cabeça também,
Não há conciliação: apenas a vontade dele importa.
Ele sabe esperar: te pega hoje ou amanhã
ele não tem medo esse é o segredo.
Benvindo ao ano do leviatã.
Lya Alves
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